A PAZ – O PÃO – A HABITAÇÃO – A SAÚDE – A EDUCAÇÃO 25deAbril < > Então, e agora?

Mostra 50 anos do 25 abril, Cinema Mula

‘Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
Quando pertencer ao povo o que o povo produzir
E quando pertencer ao povo o que o povo produzir’

10 sessões dedicadas às necessidades essenciais, tal como descritas na música de Sérgio Godinho, para que haja liberdade da séria! Um diálogo entre o passado recente e o futuro que queremos construir! Que direitos conquistamos com Abril que estão hoje em perigo?

Esta mostra sobre o 25 de abril nos seus 50 anos é constituída por 5 temas: a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação, parafraseando a letra da célebre música ‘Liberdade’.

Cada tema é constituído por duas partes:
A primeira – 25deAbril – aborda o antes, o tempo da outra senhora ao qual já não queremos regressar. Porém, como tem transparecido na realidade da situação atual, há algumas pessoas que não conhecem e outras que já se esqueceram. Abrange também os momentos de transformação, o período do PREC e a energia de empoderamento de um povo para a revolução social.
A segunda parte – Então e Agora? – ocupa-se desses mesmos temas na realidade atual e ou passado recente, que mantêm contudo influência e pertinência contemporânea.

Este programa é constituído por animação, manifestos, longas e curtas metragens, documentários e excertos ou inteiros de programas do arquivo da rtp. Elaborado com cuidado, para pensarmos em conjunto sobre o passado, o presente e o que queremos (para o futuro).

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A PAZ!
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No tema PAZ colocamos a lente sobre os movimentos pela liberdade no nosso país e nas ex-colónias com o 25 de Abril. Se por um lado houve libertação do fascismo e do jugo colonialista nos países sob ocupação portuguesa, que feridas ainda temos que reparar e sarar hoje para que possamos honrar essa liberdade.

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<< Terça 02 de Abril às 21h > [25deAbril] >> (165’)
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NATUREZA MORTA
Susana de Sousa Dias
(2005, Documentário, Portugal, 72′)

Dentro de uma imagem esconde-se sempre outra imagem. Utilizando apenas materiais de arquivo e sem recorrer a palavras, Natureza Morta redescobre e penetra na opacidade das imagens captadas durante os 48 anos da ditadura portuguesa (atualidades, reportagens de guerra, documentários de propaganda, fotografias de prisioneiros políticos, mas também rushes nunca utilizados nas montagens finais), permitindo a sua reabertura a diferentes leituras.

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MORTU NEGA – AQUELES A QUEM A MORTE RECUSOU
Flora Gomes
(1988, Ficção, Guiné Bissau, 93’)

Mortu Nega, como o próprio título indica, é um tipo único de elegia – não tanto para as vítimas da luta de libertação, mas para os seus sobreviventes. O filme coloca uma questão que enfrenta grande parte da África no início do século 21: com o objetivo de independência alcançado, o que pode servir como uma visão igualmente unificadora e convincente em torno da qual construir uma nova sociedade? Ou, como observou Chris Marker no seu documentário San Soleil, de 1980, coincidentemente contemplando a decadência da revolução da Guiné-Bissau: “O que cada revolucionário pensa na manhã seguinte à vitória: agora começam os verdadeiros problemas.”
in RareFilm

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<< Quinta 04 de Abril às 21h > [Então, e agora?] >> (136’)
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EU NÃO SOU PILATUS
Welket Bungué
(2019, Manifesto artístico com licença poética, Portugal, 10’59”)
Montagem e Edição por Welket Bungué

#EuNãoSouPilatus é um Manifesto artístico com licença poética por Welket Bungué. Este filme faz uma releitura sobre o caso de violência policial ocorrido no Bairro da Jamaica (Margem Sul, Lisboa) em Janeiro de 2019, e que chocou os portugueses e a diáspora africana. Apesar de ter feito correr tinta nos media, as consequências dos atos de repúdio face à situação vivida surtiram efeitos pouco evidentes, tendo em conta a mobilização conseguida na marcha realizada na Av. da Liberdade (Lisboa) por iniciativa de jovens em protesto, na época.
Para nós entende-se perfeitamente. Esse é o Estado em que nos tornámos. No entanto, queremos que os direitos civis sejam respeitados, mas continuamos a manifestar uma espécie de sentimento pelo outro, aparentemente inusitado e distante, um racismo endémico, purgante e distanciador.

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VITALINA VARELA
Pedro Costa
(2019, Ficção, Portugal, 125’)

A história de Vitalina Varela, cabo-verdiana, 55 anos, que chega a Portugal três dias depois do funeral do marido. Há mais de 25 anos que Vitalina estava à espera do bilhete de avião. Tudo se torna escuridão após a morte do marido. Ela percebe que é tarde demais e tudo o que pode fazer agora é resolver os negócios pendentes.
Uma mulher que não se lamenta ao enfrentar homens amargurados e resolve reconstruir a memória de um sobrado em Cabo Verde, planta por planta, parede por parede, lutando contra a triste realidade de uma vida que não foi construída em Portugal.

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O PÃO!
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No tema dedicado ao PÃO, com foco no trabalho e na realidade portuguesa, recuperamos uma memória muito recente para todos os que nasceram antes dos anos 90 – trabalho infantil, analfabetismo e pobreza. Retrato de um país que se queria pobre e inculto. O 25 de Abril devolveu a voz ao povo, mas que desafios ainda temos de calcorrear para que possamos sonhar com uma vida digna?

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<< Terça 09 de Abril às 21h > [25deAbril] >> (159’)
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filme a anunciar

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TRABALHO INFANTIL
(1976-05-18, Programa Há Só Uma Terra, RTP, 25’)

Programa apresentado pelo jornalista Luís Filipe Costa sobre o trabalho infantil. Crianças que trabalham com menos de 14 anos em Portugal, contrariando a Declaração dos Direitos da Criança aprovada pela ONU em 1959.

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O CASO SOGANTAL
Antónia de Sousa, Maria Antónia Palla Realização: Cinequipa
(1974, documentário, Portugal, 45’)

Programa dedicado ao caso da fábrica de confeções Sogantal, que pouco depois do 25 de abril de 1974 entrou em autogestão, sendo administrado por operárias durante ano e meio depois do abandono da empresa pelos proprietários franceses.

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TRABALHO INFANTIL_A HORA DA VERDADE
(1988-12-22, Programa Informação RTP, excerto)

Excerto do programa de informação apresentado pelos jornalistas Miguel Sousa Tavares e Margarida Marante subordinado ao tema “trabalho infantil” e assenta na reportagem “clandestinos da vida” do jornalista Rui Araújo sobre a exploração do trabalho infantil com foco no distrito de Braga.

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<< Quinta 11 de Abril às 21h > [Então , e agora?] >> (124’)
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FORA DA VIDA
Filipa Reis e João Miller Guerra
(2015, Documentário, Portugal, 35’)

Um retrato possível de Portugal em 2015. Uma época em que para uns já não há trabalho e para outros já não há tempo livre. Isabel sai sempre cedo para o trabalho. Monique faz anos, 30, e vai almoçar fora. Miguel já está atrasado e é o seu dia de folga. O filme centra-se nos momentos de pausa dos seus empregos ou no “fora da vida” do trabalho. Complexas e densas, as suas vidas vão-nos sendo lentamente reveladas.

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TERCEIRO TURNO
Mário Macedo
(2021, Ficção, Portugal, 19’)

Numa pequena vila no norte de Portugal, Agostinho suporta a prisão da sua rotina. Um dia, sofre uma estranha convulsão saindo da fábrica onde trabalha no turno da noite. Incapaz de explicar o motivo da sua condição, volta para casa, para a sua namorada, para os seus amigos. Subjugando os seus sonhos e as suas preocupações, Agostinho aguarda que a noite chegue e, com ela, outro turno.

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NO TAXI DE JACK
Susana Nobre
(2021, Ficção, Portugal, 70’)

Com 63 anos, e quase a refomar-se, Joaquim vê-se a ter de cumprir as regras do centro de emprego para poder usufruir do subsídio de desemprego. Apesar de saber que não voltará mais à vida activa, Joaquim tem de andar de empresa em empresa a pedir carimbos a atestar que ali esteve à procura de trabalho. Nestas viagens rememora a sua vida de emigrante na América onde trabalhou como taxista, em Nova Iorque, e assistiu às diversas quedas da bolsa de Wall Street.

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A HABITAÇÃO!
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A habitação é o tema quente dos nossos dias, à medida que mais pessoas são expulsas das suas casas e bairros, por todo o país. Não é sem ironia que vemos os projetos de habitação que emergiram após Abril e o retrocesso que tivemos relativamente aos tempos em que se podia ainda sonhar poder ter um local digno e acessível a que chamar ‘CASA’. Hoje, mais do que ontem, será importante relembrar os valores de Abril, para um bem que será dos mais raros e essenciais para as nossas populações.

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<< Terça 16 de Abril às 21h > [25deAbril] >> (191’)
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O PROBLEMA DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL,
cooperativa de produção de filmes cinequanon
(1974-10-24, Programa O Problema da Habitação RTP, 36’)

Programa sobre o problema da habitação em Portugal, salientando a habitação degradada e social, a ausência de política governamental e o excesso de burocracia.

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DIREITO À HABITAÇÃO
Antónia de Sousa e Maria Antónia Palla / Realização Cinequipa
(1976-03-02, Programa Nome Mulher, RTP, 45’)

Primeira parte do programa dedicado à atividade do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) do Norte, integrado no Fundo de Fomento à Habitação, alvo dum atentado à bomba contra as suas instalações localizadas no Porto, e à importância do papel das mulheres nas Comissões de Moradores de bairros degradados. Entrevista a Alexandre Alves Costa e Margarida Coelho, elementos do SAAL Norte, que traçam os objetivos do Serviço

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CONTINUAR A VIVER – ÍNDIOS DA MEIA PRAIA
António Cunha Telles
(1976, Portugal, Documentário, 110’)

A Meia-Praia, comunidade piscatória próxima de Lagos, vive com o 25 de Abril de 1974 uma experiência original e exemplar. As velhas casas são substituídas por moradias de pedra erguidas pela população e nasce a esperança de constituição de uma cooperativa de pesca. Surgem dúvidas, contradições, desgaste. Assiste-se ao primeiro acto eleitoral livre. Filmado na linha dos grandes clássicos russos, as personagens ganham uma dignidade e uma nobreza ímpar, iluminadas pelo sol do Algarve.

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<< Quinta 18 de Abril às 21h > [Então, e agora?] >> (127’)
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AS COSTAS DA CIDADE
António Brito Guterres, Carla Alves, João Alves, João Garrinhas, Nuno Furtado.
(2018, Oficina de Vídeo Participativa em 4 episódios, Portugal)

#1 A entrada da Curra
(2018, Oficina de Vídeo Participativa Plano Livre, Portugal, 6’39’’)
O que separa o alcatrão da terra batida? Emoções de agora e de então. Geografias do nada.

#2 Incêndio, autoconstrução e cruz
(2018, Oficina de Vídeo Participativa Plano Livre, Portugal, 11’01’’)
Em 31 de Março de 1975, um incêndio destruiu 63 barracas, desalojando centenas de pessoas. Estávamos no arranque do PREC, ocuparam-se casas, criou-se uma cooperativa que levou à construção do Bairro Horizonte. A cruz, que ainda hoje existe, sinaliza o espaço na cidade onde ocorreu o incêndio e que transporta a história para as gerações mais novas.

#3 Marchas do Alto Pina e Chafariz
(2018, Oficina de Vídeo Participativa Plano Livre, 7’16’’)
A Marcha é do Alto Pina, na cidade formal, mas os marchantes sempre foram dos bairros de lata em redor.

#4 Os Maias
(2018, Oficina de Vídeo Participativa Plano Livre, 5’31’’)
A Família Maia constituiu-se no século XVIII em Lisboa, a partir da família de António Maia de Sevilha e de Manuel Botas. A sua tradição oral sobre Lisboa contraria as teses do nomadismo dos ciganos. Neste caso, pode-se falar antes em desterro urbano. Do Largo de Santa Bárbara – perto da antiga Praça de Touros de Lisboa, através da qual mantinham relações económicas pelo comércio de cavalos – até pararem na Curraleira, nas traseiras do cemitério de São João, por lhes ter sido negado o acesso à cidade formal.

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filme a anunciar
(2024, Documentário, Portugal, 15’)
(mais informação em breve)

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O QUE VAI ACONTECER AQUI?
Left Hand Rotation
(2019, Documentário, Portugal, 82’)

Um documentário sobre os movimentos sociais que defendem o direito a habitar na cidade de Lisboa, num momento de intensificação das lutas pelo espaço urbano provocada pela expansão do capitalismo financeiro, que concentra riqueza em mãos de uns poucos, e aumenta a desigualdade social.
Um documentário sobre aquelxs que desafiam a conversão da cidade numa mercadoria, sobre xs que desobedecem à injustiça construindo poder do lado de quem procura um lugar para viver.

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A SAÚDE!
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Com o 25 de Abril muitos dos direitos, que consideramos garantidos hoje, foram conquistados principalmente no que concerne à saúde feminina em todas as suas vertentes – maternidade, sexualidade e os cuidados primários. O SNS foi criado, a mortalidade, especialmente infantil, baixou consideravelmente desde então e Portugal deixou de estar na lista dos países menos desenvolvidos. Porque continuamos a questionar o serviço público de saúde e os direitos conquistados desde então?

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<< Terça 23 de Abril às 21h > [25deAbril] >> (91’)
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O QUE SE É.. É ONDE SE NASCE
(1976-07-09, Programa Há uma só Terra, RTP, 18’)

Programa apresentado pelo jornalista Luís Filipe Costa, sobre as crianças e o meio ambiente em que são criadas, como uma condicionante do seu futuro desenvolvimento.

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SAÚDE E CONDIÇÕES SANITÁRIAS
(1975-01-23, Programa Há uma só Terra, RTP, 17’)

Programa apresentado pelo jornalista Luís Filipe Costa, sobre a relação entre a saúde e as condições sanitárias e habitacionais. O atraso de Portugal nas condições sociais e de vida da sua população tem por corolário a deficiente saúde dos portugueses e a disparidade dos índices nacionais quando comparados a outros países europeus. A desigualdade no acesso aos cuidados primários e a pressão da indústria farmacêutica sobre o sistema de saúde.

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POBREZA E MATERNIDADE
(1976-04-20, programa Há uma Só Terra, RTP, 21’)

Programa apresentado pelo jornalista Luís Filipe Costa, sobre as repercussões da pobreza na maternidade e a falta de condições que o sistema de saúde oferece às mulheres grávidas.

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DESENVOLVIMENTO INFANTIL
série Da Saúde e da Vida
(1973,10,25, Programa Desenvolvimento Infantil, RTP, 13’)

A importância da herança genética, do período de gestação, da preparação dos progenitores, e das estruturas sociais, para o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida.

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SAÚDE E TRABALHO
(1975-02-19, Programa Há uma só Terra, RTP, 22’)

Programa apresentado pelo jornalista Luís Filipe Costa, sobre as más condições de trabalho, a exiguidade das indemnizações e pensões devidas por doenças profissionais e acidentes de trabalho. A falta de prevenção de acidentes e de higiene e segurança no trabalho, bem como de uma medicina de trabalho eficaz.

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<< Quarta 24 de Abril às 21h > [Então, e agora?] >> (118’)
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GASTÃO
Tânia Teixeira
(2019, Documentário, Portugal, 8’30)

Gastão Teixeira é um homem com 67 anos que passa os seus dias na zona da Ribeira do Porto e que desde que se reformou se dedica a encontrar corpos de pessoas que, voluntária ou involuntariamente, caem no rio Douro. “É o destino”, como muitas vezes diz.

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SURPRESA
Paulo Patrício
(2017, Animação, Portugal, 8’)

Uma curta-metragem de animação experimental/documental baseada numa conversa real entre uma mãe e a filha de 3 anos que recupera de um cancro.

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O QUE PODE UM ROSTO
Susana Nobre
(2003, Documentário, Portuguesa, 102’)

Através de uma abordagem sensível e cuidadosa, o filme apresenta-nos uma perspectiva íntima daqueles que enfrentam a doença com coragem e resiliência. Conhecemos as suas histórias, as suas lutas e as suas esperanças, neste documentário poderoso assinado por Susana Nobre. Documentário sobre o cancro realizado no Instituto Português de Oncologia de Lisboa a partir do encontro com doentes na vida activa das consultas, dos tratamentos, das salas de espera.

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A EDUCAÇÃO!
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Na década de 60, 33% da população era analfabeta, com maior incidência no género feminino, que assim se via privada do seu direito de votar. Em 1934, o então ministro da educação Eusébio Tamagnini explicava que a extinção do analfabetismo passava por dividir a população em 5 grupos: Ineducáveis (8%), Normais estúpidos (15%), Inteligência média (60%), Inteligência Superior (15%), Notáveis (2%). Até 1974, 5,2 milhões de portugueses não tinham frequentado a escola. Hoje ainda suprimimos vontades e movimentos por uma educação livre e auto-gerida.

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<< Terça 30 de Abril às 21h > [25deAbril] >> (115’)
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INSUCESSO ESCOLAR E POBREZA
(1975-05-28, Programa Há Uma Só Terra, RTP, 19’)

Programa apresentado pelo jornalista Luís Filipe Costa, sobre o insucesso escolar ligado ao caráter elitista do ensino no Estado Novo, ao seu afastamento da realidade e da manualidade, que deixou os mais pobres para trás por falta de apoio e condições de mobilidade, por carências alimentares e ausência de um ensino pré-escolar. Um ensino abstrato que fomenta o afastamento do homem da natureza é a melhor arma para explorar os dois.

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AGORA A ESCOLA SERÁ RISONHA E BELA – ESCOLA ABERTA
cooperativa de cinema cinequipa
(1975, Programa Agora a Escola Será Risonha e Bela, RTP, 21’)

Programa sobre o projeto “Escola Aberta”, um programa escolar que pretende contribuir para a melhoria e reformulação do ensino em Portugal.

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ESCOLA ABERTA parte l e II’ Série Nome Mulher
cooperativa de cinema cinequipa
(1975, Documentário, RTP, 47’)

Primeira parte do programa dedicado à iniciativa “Escola Aberta”, para ocupação dos tempos livres das crianças durante o período das férias escolares de Verão, pensada para resolver o problema criado pela discrepância entre as férias dos filhos e dos pais, numa sociedade em que as mães passaram a trabalhar.

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DEBATE NA ESCOLA
(1973-03-29, Programa Há uma só Terra, RTP, 28’)

Programa apresentado por Luís Filipe Costa na Escola Preparatória Francisco Arruda, onde decorre um debate com os alunos, moderado pela professora Irene Veloso e por Manuel Sebastião, Comissão Nacional do Ambiente, focando temas como as vantagens e desvantagens de se viver no campo ou na cidade, o ruído, a necessidade de existir espaços verdes, o tabaco e os seus malefícios, o Dia Mundial do Ambiente e o crescimento demográfico.

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<< Quinta 02 de Maio às 21h > [Então, e agora?] >> (84’)
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PRAXIS
Bruno Cabral
(2011, Documentário, Portugal, 29’)

Assentes em antigas tradições e obedecendo a uma hierarquia estruturada, as praxes universitárias ganharam uma nova vitalidade na última década. De Norte a Sul de Portugal, os novos estudantes sujeitam-se a rituais de iniciação ao ingressarem nas faculdades. Jogos de poder e diversas formas de humilhação organizadas pelos mais velhos, são uma etapa obrigatória para quem quer ser aceite na comunidade.

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OUTONO
Marco Amaral
(2014, Ficção, Portugal, 12’)

A escola fechou. Para continuar a estudar, este rapaz tem de ir para uma nova terra – desconhecida. “A pequena lagarta, vê passar o outono, sem pressa de se tornar borboleta.”

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Es.Col.A dA FONTINHA
Viva Filmes
(2012, Documentário, Portugal, 26’)

A história do Espaço Colectivo Autogestionado do Alto da Fontinha pelos próprios intervenientes.
Devoluta durante cinco anos, foi ocupada por um grupo de pessoas locais tendo sido despejada pela Câmara do Porto três vezes durante o processo. A ocupação de uma escola pública, no bairro, pelo bairro e para o bairro da Fontinha. O movimento que deu início a outros pelo país que se juntaram em solidariedade.
Ai se a moda pega!

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BOSQUE DA ACHADA
Catarina Simões
(2014, Documentário, Portugal, 16’45”)

Este vídeo documenta parte do trabalho realizado, na área das ciências experimentais, no âmbito do projecto Um Bosque Perto de Si. Bosque da Achada que se centra na afinação da capacidade de observação através do contacto com outras formas de vida e várias formas de conhecimento – empírico, artístico e científico.
Criado pela Ciência Viva, em 2009, o projecto visa a preservação da biodiversidade através do estudo de um ecossistema local contribuindo para a substituição da actual percepção antropocêntrica por outra mais biocêntrica. O âmago do trabalho é a curiosidade dos mais novos que alimenta a qualidade do que se vai fazendo apoiada no empenho de alguns rodenses e das comunidades científica e artística.

🚩 Entrada livre, exclusiva a sócios

🚩 Jantar a partir das 19h (reservas através do link https://linktr.ee/coopmula)

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