Em 25 de Abril, a acção do POVO e do MFA, foi a chave que abriu as portas da esperança a um povo amordaçado. De todos aqueles que na clandestinidade, nos campos, nas fábricas, nas escolas, nas colectividades, cooperativas e sindicatos sempre resistiram, enfrentando a intimidação e a repressão de um regime fascista.
A aura de Liberdade dos cravos de MAIO, fixados nos canos das espingardas em 25 de Abril, foram sinal de um novo caminho a percorrer e o início de uma viragem histórica, que mais do que uma recordação é preciso fazer cumprir.
Muito do que foi jurado cumprir, quando em 2 de Abril de 1976 foi aprovada a Constituição da República Portuguesa, não se cumpriu.
A primeira lição advém de que no dia 26 de Abril de 1974 todo, ou quase todo o Portugal era democrata e revolucionário, significaria, a priori, que o fascismo, o colonialismo, analfabetismo e a repressão, só fariam parte do imaginário de alguns.
A segunda lição, face aos incumprimentos da Lei Fundamental, é estarmos atentos e tudo fazer para que se façam cumprir os Direitos e as Liberdades nela inscritos.
A Cultura, o Conhecimento e o Saber são as armas mais eficazes para combater o obscurantismo, as ditaduras camufladas que levam às desigualdades sociais, tenham o nome que tiverem.
Recordar é Viver o ABRIL que floresceu em MAIO, é ter esperança num futuro mais justo, mais fraterno e mais igual. É LUTAR PELA LIBERDADE
ARFER